\\Sobre o Accio Past//

Salazar Slytherin, Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff e Rowena Ravenclaw tiveram a belíssima idéia de criar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts em meados do século X. E nisso se baseia esse site, nas sete primeiras turmas dessa escola da Grã-Bretanha. Por favor, sinta-se à vontade para desfrutar das histórias de cada um dos alunos dos "Quatro Grandes".

\\Informação Importante//

O site Accio Past é de nível PG-13, com conteúdo de leve violência, e outras insinuações. Se você é facilmente influenciado por este tipo de informação, por favor retire-se.


\\Correios Coruja//

acciopast@gmail.com

past@acciocerebro.com.br

\\Integrantes//

Grifinória



Nome:Senhor Charles Trocken, mas muitos o chamam apenas de Charlie
Idade: Dezesseis anos
Ano Escolar: Quinto
Família: Grifinória
Animal de Estimação: Norwick, um cavalo alado da raça etoniana.
Varinha: Cedro, cerda de coração de Verde-Galês, 27 centímetros, flexível. Ótima para azarações ofensivas.
Gostos: Duelos, cavalaria, magia, pesca.
Desgostos: As paredes geladas do castelo, o pai.
Descrição: Um garoto baixo, até mesmo para a época, quando a estatura média era menor que 1,50m. Olhos de cores diferentes e miopia em ambos. Seu corpo é atlético devido aos duelos e competições eqüinas. Personalidade tranquila e romântica, obviamente sexista. Se culpa por ter falhado em matar o pai.
Histórico: Quando o menino nasceu, sua filha nobre o excluiu e desertou, o abandonando na floresta. Sua mãe o acompanhou, e o pai relutantemente também. Quando Charles era pequeno, viu o pai violentando sua mãe, e então o esfaqueou o tanto quanto pôde. Porém ele sobrevieu, e Charles e sua mãe se mudaram para outro feudo e recomeçaram suas vidas. Charles então foi convocado por Godric Gryffindor, dizendo ser um padre, à Hogwarts, suposto convento, onde aprendeu a ler e escrever. Não querendo abandonar a mãe, a trouxe consigo ao feudo dos Quatro Grandes.



Nome: Sir Jake de Malvoisin, o Vesgo
Idade: Dezesseis anos
Ano Escolar: Quinto
Família: Grifinória
Animal de Estimação: Línio, um cavalo alado da raça etoniana.
Varinha: 18 centímetros, pêlo de unicórnio (que eu mesmo fui atrás!), visco. Brilhante, bonita, e faz umas coisinhas lindas quando eu balanço ela de um jeito certo.
Gostos: Vinho quente de inverno, corpo quente de uma garota.
Desgostos: Mormaço, tédio.
Descrição: Baixinho, pálido, de olhos negros e cabelos castanho escuríssimo. É ligeiramente estrábico, o que lhe dá o apelido de Jake, o Vesgo entre seus amigos.. Jake é o típico irresponsável e inconseqüente que deveria estar numa cruzada louca em algum lugar distante. Em vez disso, está em Hogwarts estudando magia. Apesar de ser meio estrábico, consegue atirar com Arco e Flecha melhor do que muitos ali. É galanteador, e não se importaria em levar qualquer garota para um cantinho escuro. É corajoso (leia-se, LOUCO E ATIRADO), e tem um senso de justiça relativamente grande.
Histórico: Jake de Malvoisin é o terceiro filho da família bruxa mais influente de York. Malvoisin é normando, e já que seu irmão mais velho herdará o feudo e seu outro irmão entrou para cavalaria, a ele restou a vida eclesiástica - a qual, apesar dele se esforçar para gostar, ele não leva o menor jeito.


Nome: Lady Hildegard Atwood
Idade: Dezesseis anos
Ano Escolar: Quinto
Família: Grifinória
Animal de Estimação: Possui um hipogrifo na casa de seu futuro sogro e tutor, mas trouxe para a escola uma pequeno corvo de olhos castanhos chamado Matt.
Varinha: Carvalho, 20 cm, cujo cerne é uma mistura exótica de fio de cabelo de banshee com crina de unicórnio, herdada da falecida mãe. Excelente para feitiços de defesa e ataque.
Gostos: Sentir o vento nos cabelos em uma noite enluarada. Trabalhos manuais em geral, em especial o bordar de tapeçarias. Tem verdadeiro apreço pelas artes, em especial livros, música e trovas cantadas por menestréis de talento. Em termos de feitiçaria, possui especial dedicação às artes dos feitiços e da transfiguração.
Desgostos: Como uma boa dama da nobreza, Hildegard guarda seus desgostos para si própria, mas, por seu espírito altivo e independente, Hilde muitas vezes se sente indignada pela submissão a que ela e todas as mulheres da época são submetidas. Resigna-se com o fato por gratidão aos futuros sogros e tutores.
Descrição: Morena, de longos cabelos cor da noite e olhos muito azuis, acostumou-se desde criança a guardar seus sentimentos para si como se espera de uma dama da alta nobreza. Mas por trás desse aparente recato e frieza, encontra-se uma jovem altiva e corajosa, que guarda um forte desejo de liberdade e paixão dentro de si. Contudo, coloca sua honra e seus deveres em primeiro lugar.
Histórico: Filha de nobres bruxos, Hilde teve os pais assassinados misteriosamente quando tinha 8 anos de idade. Estando seu irmão mais velho, William, está nas Cruzadas Bruxas, em um cerco contra o grã-vizir Iznogud, a criação de Hilde passa a ser responsabilidade da família Blackwell, para cujo filho mais velho. Arcturus, ela foi prometida em casamento desde criança. Tendo sido, também Arcturus despachado para as Cruzadas, Hilde é enviada para Hogwarts, juntamente com seu cunhado, Altair, para completar a sua formação como feiticeira.


Corvinal


Nome: Lady Hellen de Tirania
Idade: Dezesseis anos
Ano Escolar: Quinto
Família: Corvinal
Animal de Estimação: Não tem. Uma mulher não deveria perder tempo com essas bobagens.
Varinha: Pinheiro, folha da bíblia queimada, rígida, 15 centímetros. Não faz muitas coisas.
Gostos: Rezar, estudar, corrigir, e utilizar magia para coisas puras.
Desgostos: Damas rebeldes, coisas que vão fora do comum.
Descrição: De estatura baixa, Hellen tem cabelos castanhos e quase sempre presos de diversas maneiras. Os olhos são cor de mel e provavelmente a parte mais vívida de sua personalidade. É calada e respeitosa aos homens e mulheres mais velhas, porém trata terrivelmente mais novos, e mulheres rebeldes.
Histórico: Hellen de Tirania é filha de dois nobres bruxos, que foi educada em casa até alguns anos atrás. Como qualquer outra bruxa que vivesse antes de Hogwarts, Hellen deveria aprender em casa magia, apenas o suficiente para poções e poucos feitiços, por quem devia lidar com isso eram os homens. Mas a notícia da escola afetou positivamente o pai da garota, Sir Gordon de Tirania, e ela foi admitida na escola sob o tutorado de Lady Ravenclaw. O pai morreu há algum tempo, e os dois irmãos estão agora nas cruzadas bruxas, sobrando portanto ela e a mãe, demasiada doente, para cuidar do feudo. Já está prometida em casamento para Ercles de Forgras, um jovem que anseia virar brevemente o Duque de Tirania.


Sonserina

Nome: Lady Lavínia Hougan Caldwell
Idade: Quinze anos
Ano Escolar: Quinto
Família: Sonserina
Animal de Estimação: Uma águia chamada Akira. Muito bem treinada ela pode inclusive entregar cartas.
Varinha: 23 cm, Mogno, contêm uma cerda de testrálio juntamente com uma pena de águia e duas gotas de sangue de unicórnio. É excelente para sortilégios complexos.
Gostos: Ler, preparar poções, passear.
Desgostos: Cavalaria, depois que caiu do cavalo, com 5 anos, ficou com trauma.
Descrição: Ela é alta e tem cabelos castanhos-dourados. Os olhos espantosamente verdes conseguem esconder bem as emoções dela. É bonita e tem o corpo esbelto até mesmo em baixo dos vestidos longos. É vitima de cortejos de vários rapazes. Lavínia é bem introvertida. Ela prefere ouvir a falar e raramente é vista em clubes, que não sejam de poções, sua matéria predileta. Adora criar novas poções e fazer testes. Tem um porte altivo e é uma exímia dueladora, apesar de o evitar fazer ao máximo. Tem problema com aritmancia, uma vez que não é boa com números, salvo a quantidade exata de ingredientes que se coloca numa poção. Quando está com os amigos pode se tornar bem humorada e divertida. Apesar de parecer sempre séria tem uma tendência a desobedecer a regras.
Histórico: Lavínia nasceu envolvida por mágica, e como não pudesse ser diferente deu sinais de magia aparente aos 3 anos quando fez alguns livros, que estavam na última prateleira do escritório, levitarem até ela. Até os seus onze anos recebeu educação em casa com o pai e alguma ajuda da mãe. Completados os 11 anos, no entanto recebeu a visita de Rowena Ravenclaw para ir à Hogwarts, escola onde vem estudando desde então.


Nome: Sir Matthew de Aldearan
Idade: Vinte e cinco anos
Ano Escolar: Não estuda no colégio.
Família: Não tem uma. É professor de duelos junto a Norman Huckle. Colocado na Sonserina, por sua boa relação com Salazar Slytherin.


Lufa-Lufa


Nome: Senhorita Mira Barlow
Idade: Quinze anos
Ano Escolar: Quinto
Família: Lufa-Lufa
Animal de Estimação: Um cavalo branco chamada Scadufax.
Varinha: Carvalho, pena de pégasus, 25 centímetros.
Gostos: Cavalgar, andar na floresta sentindo a natureza e cozinhar, sou uma cozinheira de mão cheia.
Desgostos: Cela lateral feminina para cavalos e Salazar Slytherin, tenho medo dele.
Descrição: Longos cabelos ruivos e olhos negros como onix. Discreta com a aparência e sobre a própria vida, não gosta que perguntem detalhes de sua família. Poucos sabem sobre seus pais, pois o casamento entre trouxa e bruxa não são bem vistos no mundo mágico. Não gosta, nem deixa, ser tratada como inferior por ser mulher.
Histórico: Mira foi criada em Hogsmead e sabia da existência da Escola de Magia de Hogswarts que tinha sido criada nas redondezas. Quando tinha 9 anos, ela foi andando através da floresta para poder ver de perto Hogwarts e se conseguisse alguma das aulas. Quando estava chegando perto da porta, foi flagrada por Salazar Slytherin que a mandou voltar para sua casa, assustando-a dizendo que se voltasse lá sem convite ela seria comida da cobra dele. O tio de Mira foi reclamar com os outros professores sobre o que aconteceu e Godric Gryffindor pediu desculpas e afirmou que no ano seguinte sua sobrinha seria convidada e depois seria sua filha.


Nome: Senhor Naheen Aziz Al-Merhej
Idade: Quinze anos
Ano Escolar: Quinto
Família: Lufa-Lufa
Animal de Estimação: Um cavalo árabe chamado Touffi.
Varinha: Azevinho, 23cm, dente de Esfinge.
Gostos: Carneiro Assado com hortelã, Astronomia, Filosofia.
Desgostos: Duelos (Péssimo com varinha), usar turbante.
Descrição: Estatura mediana, magro, pele morena, cabelo curto preto, olhos grandes e castanhos, lábios grossos, dentes muito brancos, nariz grande, mãos bonitas. É muito peludo para a idade e se barbeia todos os dias. Veste-se como um jovem europeu de classe alta e detesta usar turbante, mas tem que fazê-lo quando em família.
Histórico: Nascido em uma aldeia em Al-Andalus (Hispânia muçulmana), Naheen ficou órfão cedo e foi viver na casa de seu tio, o poeta Shiraz, em Córdova. Lá, ainda menino, entrou em contato com Maslama e seus discípulos, astrônomos famosos que estudavam as obras do grego Ptolomeu. A convocação para Hogwarts deixou o garoto surpreso, e mais ainda ele ficou quando seu mestre e seu tio concordaram com sua ida para a escola de bruxos. Naheen a freqüenta com grande proveito, mas deve se ater a três promessas: usar o que aprender para a glória de Allah e do Islã, seguir os preceitos do Corão e manter de pé o noivado com sua prima, Amina, a quem deverá desposar quando voltar a Al-Andalus.

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Monday, April 30, 2007
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Deitada em sua cama Mira olhava seu braço, pensativa. Fora ordenada que ficasse descansando, bebendo líquidos e não fazendo esforço nenhum e isso significava não participar do torneio de montaria, o que era o principal para ela. No meio dos seus pensamentos, o rosto do seu professor de História Antiga que havia cuidado dela vinha à sua mente. Não sabia o porquê, mas isso a fez ter certeza que estava bem.

Dando um sorriso, a ruiva se levantou, fora bem cuidada. Tudo o que precisava era cavalgar usando seu braço esquerdo que não teria problemas, não estaria fazendo esforço algum com seu braço direito.

Faltava só meia hora até o começo do torneio, e Mira sabia que ela não teria seu cavalo arrumado como dos outros competidores, fora que teria que colocar a terrível sela feminina. Andou rapidamente até chegar ao estábulo, não queria chamar atenção para si até o momento que dessem a largada.

- Scadufax, meu lindo, vou precisar que hoje tu entendas minha mente. Vou estar diferente quando te guiar... Vais me ajudar? - Mira falava com seu cavalo enquanto o celava. - Seria tão mais fácil sem cela alguma...

Discretamente ela o montou e puxou a manga de sua roupa, cobrindo o curativo que fora feito durante a manhã. Guiando com sua mão esquerda, Mira foi até o ponto onde seria dada a largada. Ela fez questão de não falar com ninguém, fingiu estar concentrada e esperava que não perguntassem sobre o incidente de manhã.

Na verdade, Mira tinha esperança que algumas coisas mudassem na escola no tratamento com as alunas caso Lavinia ganhasse na esgrima e ela ganhasse na montaria. Mesmo os bruxos se orgulhando tanto por serem melhores que os trouxas, o tratamento dado às mulheres ainda era ‘ridículo’, na opinião da ruiva.

- Boa sorte, srta. Barlow. - Charles Trocken cumprimentava a garota que anteriormente o mostrara que teria uma disputa séria na competição. O rapaz parava ao lado da lufana e sorria. - Teu cavalo é realmente único, ele se destaca no meio de todos os que estão aqui. Se não for muito abuso de minha parte, gostaria de um dia poder montá-lo.

- Obrigada sr. Trocken, mas eu creio que seja difícil isso acontecer. Como te disse anteriormente, ele somente aceita a mim como sua montaria. Mas se queres tanto tentar, podemos marcar.

A resposta foi um sorriso vindo do grifinório, junto com um brilho discreto no olhar. Desde que ouvira a garota falar que ninguém além dela conseguia montar um cavalo tão lindo, ele viu um desafio a ser vencido.

Godric Gryffindor parou em frente a todos os competidores e os chamou para a linha de largada. Explicou a todos que deveriam correr até o marco que se encontrava no final da pista, contorná-lo e voltar. Que a corrida na verdade era mais que somente correr, mas também controlar o animal e fazê-lo obedecer corretamente.

O diretor da família Grifinória parou na linha de largada e esperou todos tomarem suas posições. Mira olhou ao seu lado e viu Naheen tão concentrado para este e para o torneio de saltos, o qual ele participaria mais tarde, que achou melhor não atrapalha-lo. Seguindo seu amigo de casa, a lufana fez o mesmo. Trocou a rédea de mão, segurando com a esquerda e se ajeitou do modo mais confortável e que a machucasse menos em sua cela.

A largada foi praticamente poeira sendo deixada para trás pelos cavalos. As pistas eram largas o suficientes para evitarem colisões e não demorou para que os melhores cavaleiros tomassem a liderança. Charles Trocken, Mira Barlow e Naheen Aziz tentavam cortar Thomas Cole que ganhava a corrida.

O grifinório de olhos bicolores estava lado a lado com a lufana e os dois tentavam ultrapassar o que parecia ser o campeão. Para a surpresa dos dois, o que Gryffindor falara antes era verdade, um bom cavaleiro deveria saber comandar o animal. Cole não conseguiu fazer seu cavalo parar perto do retorno e acabou fazendo uma volta maior do que a necessária, deixando outros competidores ultrapassá-lo.

Para conseguir fazer Scadufax parar no momento certo, Mira viu que precisaria trocar de braço, não teria força nem manejo com o braço que não estava acostumada. Na curva de retorno, a lufana usou seu braço direito para parar seu cavalo e não se surpreendeu quando ele empinou parar retornar. Com um inclinar de corpo a ruiva estava voltando para a linha de chegada.

Ao trocar a rédea de braço novamente Mira viu que tinha feito mais força que deveria e seu corte sangrava novamente. O susto momentâneo a fez diminuir a velocidade e não perceber que Charles e Naheeh a ultrapassaram, e que o primeiro ganhara a competição. Vendo a poeira levantada pelos cavalos de seus competidores a lufana tentou novamente correr mais, mas não conseguiu.

Dessa vez estava realmente preocupada, com o fato de ter reaberto a ferida e com a bronca que certamente levaria da curandeira da escola. Tentou não só chegar logo na linha de chegada, como se afastar da multidão que se formava em volta do vencedor. Pensava em deixar Scadufax no estábulo e discretamente ir até a srta. Skeat pedir ajuda.

A ruiva não teve tempo de perceber que ficara em terceiro lugar e menos ainda tempo de descer do cavalo, o rosto de Matthew Aldearan olhando sério e zangado a fez parar seu cavalo.

- O que pensas que estás fazendo? Eu não falei que eras para ficar em repouso e não fazeres nenhum exercício? – o professor de História Antiga não elevou a voz. Não a humilharia na frente de todos, mas, ah, a menina sentiria sua ira por te-lo desobedecido.

- Eu não... - Mira não tinha muita opção, fora pega em flagrante e sabia que estava errada, dessa vez. - Eu tive que competir...

- Tu tinhas que me obedecer e ficar quieta. Onde já se viu uma garota competir em montaria e achar que ganharia? Desças agora e venhas comigo. – ele não admitia nenhuma desculpa, sabia que estava mais do que correto e, embora uma ligeira preocupação com o ferimento da menina passasse por sua cabeça, estava concentrado em como iria castigá-la por sua audácia.

continua...


Declarado, dito e feito por Equipe Accio Past
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Saturday, April 28, 2007
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Hildegard escondeu os longos cabelos negros debaixo da touca, se concentrando para começar a preparar seu prato para o concurso de culinária. O evento atrasara um pouco devido ao incidente infeliz que ocorrera pouco antes. A morena esperava que a senhorita Mira Barlow estivesse melhor do ataque da besta fera que quase atrapalhara o concurso. Ela tinha verdadeiro apreço pela ruiva.

Felizmente, a exceção dos ferimentos da lufana, nada mais grave ocorreu, e as moças puderam voltar a preparar seus pratos para o concurso, sob a tutela de Helga Hufflepuff, que passava por entre as bancadas, observando as moças na feitura de seus pratos.

Hilde pegou uma faca próxima, fazendo longos cortes transversais no lombo do carneiro que estava a preparar. As mãos pequenas pegaram um punhado de ervas finas, preenchendo as lacunas da carne com as mesmas, de modo a acentuar o sabor da carne, quando o assado estivesse pronto.

-Se fosses tão boa na espada quanto és manejando a faca na cozinha, eu certamente estaria perdida - a voz de Rosette Elric se fez ouvir, às costas da jovem Atwood.

-Sharp - Hilde exclamou, chamando a melhor amiga pelo apelido, virando-se para ela - O que fazes aqui? Achei que estavas indo assistir ao Torneio de Montaria.

A sonserina de orbes ambarinas apenas sorriu, aproximando da amiga.

-Vim apenas desejar-te boa fortuna no concurso.

A grifinória sorriu em resposta, mas, repentinamente seu cenho fechou um pouco ao notar que as feições usualmente pálidas de Rosette estavam rubras.

-Tu não estás bem, estás? - ela perguntou, quase incisiva.

A outra moça apenas sacudiu os ombros, como se aquilo realmente não importasse a ela.

-Acordei um pouco febril e indisposta. Mas não vai ser uma tolice como esta que impedirá a filha de Sir Elric de competir no Torneio de Esgrima amanhã, tampouco de participar das festividades de hoje.

Hildegard meneou a cabeça, prestes a repreender a amiga, quando notou um par de mãos a tampar-lhe os olhos, já adivinhando quem poderia ser.

-Altair! - ela exclamou, para o cunhado recém chegado.

O moreno de olhos azuis deu um sorriso matreiro para a noiva de seu irmão mais velho. Por mais que a consciência pesasse algumas vezes ao lembrar-se que o irmão lutava nas Cruzadas Bruxas, ele não podia se conter no imenso carinho que sentia por Hildegard, afeto que ele sabia ultrapassar o amor fraternal que ela parecia nutrir por ele.

-Vim ver como estavas se saindo, Hilde.

-Eu estou muito bem - ela respondeu, deixando que uma expressão de alegria tomasse novamente conta de seu rosto. - Estou fazendo o assado de carneiro que tu adoras.

Rosette apenas fitava os dois, com um sorriso malicioso nos lábios. Foi então que a grifinória voltou a atenção para a sonserina novamente.

-Quem não está bem é Rosette, Altair - Hilde disse com um leve tom de severidade - Lady Sharp aprontou uma das dela, nadando no lago em clima tão adverso, agora está enferma e ainda quer competir.

O moreno sorriu, também conhecia Rosette Elric desde criança e sabia o quão geniosa a sonserina poderia ser, talvez tão teimosa quanto a própria Hildegard em seu jeito de sempre fazer o que era o mais correto.

-Acredito que queres que eu encaminhe nossa querida Lady Sharp para a Enfermaria. - ele disse.

Rosette apenas revirou discretamente os olhos, achando realmente desnecessário tanto zelo por parte da amiga, enquanto Altair achava a situação toda bastante divertida.

-Se for para a alegria de vossa senhoria, Lady Atwood, tentarei encaminhar Lady Sharp aos devidos cuidados. - ele respondeu, fazendo uma leve reverência, enquanto pousava as mãos nos ombros da sonserina, levando-a para fora da tenda.

Hilde apenas sorriu, voltando novamente a sua atenção para o assado de carneiro que estava a preparar, empenhando-se para conseguir uma boa colocação no torneio.

Já do lado de fora da tenda do concurso, Rosette, ainda guiada pelos ombros por Altair, falou em um tom que ficava entre o divertido e o ameaçador.

-Tus és um homem morto, se me levares para a enfermaria.

O grifinório riu alto, respondendo.

-Quem sou eu para enfrentar a ira de Lady Rosette Elric. Vamos para a pista de montaria imediatamente.

Foi a vez de Rosette rir, emendando:

-Se tivesses realmente medo de minha ira, já terias te declarado para Hildegard.

O semblante de Altair nublou-se, quisera a honra e as obrigações o liberassem para confessar o que sentia por sua cunhada. Quisera ela ter o coração livre para amá-lo como ele a amava.

-Deixamos conversas sérias para outro dia, Sharp, afinal, estamos em dia de festa.
A sonserina anuiu ao perceber a melancolia do rapaz. Apenas desejava a felicidade dos amigos, mas compreendia o quão complicada eram as regras sociais que prendiam a todos. Afastou aquilo momentaneamente de seus pensamentos, juntando energia para os combates que viriam a seguir. Altair, por sua vez, manteve-se calado durante o restante do trajetos. Os pensamentos dele agora presos na morena de olhos azuis que deixaram na tenda do concurso de culinária

por Lady Hildegard Atwood


Declarado, dito e feito por Equipe Accio Past
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Thursday, April 26, 2007
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Enquanto na sala de enfermaria Miriam e Rebecca procuravam identificar como tratar melhor o ferimento de Mira, as pessoas do lado de fora estavam em polvorosa. O local onde ocorria o concurso de culinária estava sendo limpo e logo a competição deveria ser retomada. Algumas garotas ainda estavam assustadas com o ocorrido e uma delas, Alexandra, chorava copiosamente no colo de Helga Hufflepuff.

- Vamos, vamos, minha querida, não fiques assim. Foi só um animalzinho inofensivo, a senhorita Barlow deve estar bem a essa hora já. – disse tentando tranqüilizar a criança.

- A senhorita Barlow foi machucada? – perguntou uma voz atrás da lufana, com a respiração entrecortada e um tom negro em sua fala.

- Receio que sim, professor Aldearan. – respondeu ela, voltando-se para o mestre de História Antiga e lendário esgrimista.

Matthew de Aldearan não era uma figura muito querida dentro da escola. Embora seus alunos o admirassem e, sem dúvida, o respeitassem muito, não era do tipo que os alunos realmente gostassem. Seus rapazes em especial, eram fervorosamente dedicados ao que já fora um esgrimista da mais alta classe, e agora, graças a uma falha no braço, tivera que se dedicar à uma segunda paixão: História.

Era alto, de cabelos negros caindo pelo rosto, desgrenhados, olhos verdes e, para a surpresa de Helga, estava sóbrio. O famoso professor era conhecido por ser um grande apreciador de álcool. Naquele momento, parecia possesso com o fato de uma de suas alunas ter se machucado, e a diretora não duvidava sobre quem a culpa recairia.

Não era de se espantar, tampouco, que Alexandra aumentasse o volume do choro ao vê-lo com o punho crispado.

- HUKLE! – ele gritou, e saiu pisando duro.

O atual mestre de duelos na escola era o alvo preferido de Matthew. Por terem sido contemporâneos em vários torneios e Norman Hukle ter sido várias vezes humilhado por ele, era natural que este fosse sistematicamente rebaixado pelo professor de História.

- O que aconteceu por aqui? – ele perguntou, com um olhar reprovador.

- Um dos stitchs se soltou e atacou uma aluna, que estava mexendo com comida doce. – ele respondeu, sem atenção enquanto ordenava capatazes para transportar algumas gaiolas e o recém capturado animal.

- Olhes para mim quando falo contigo, Hukle! – Matthew respondeu virando com uma bofetada na cara dele. – O ferimento é sério?

O outro levou a mão na cara vermelha e arranhada com o soco de Aldearan. Não importava muito, ele tinha esse direito: sempre fora o melhor entre os dois. De toda a escola, somente três pessoas tinham o poder de conter o espírito fanfarrão de Norman: uma delas, certamente, era o homem que estava parado na sua frente, esperando respostas.

- Não conheço muito desses bichos pra saber se é grave, mas a senhorita parecia bem. Aquela judia imunda levou-a para a enfermaria e, apesar de judia, ela conhece bastante sobre técnicas de cura. – retrucou, cuspindo no chão ao mencionar Miriam.

- Se alguma coisa dessas acontecer em qualquer outro torneio, Hukle, podes ter certeza de que arranco teu coração e ofereço-o aos corvos. – avisou Matthew e, sem mais uma palavra, saiu andando até a sala onde Mira Barlow, a única aluna por quem ele realmente dava uma moeda de ouro, estava sendo tratada.

Não chegou a entrar, preferiu ficar ouvindo os fragmentos de conversa que escapavam da sala. Parecia não haver sinal de choro, nem resmungos ou gemidos de dor. Ele apoiou sua espada no ombro, como fazia quando estava nervoso e queria acalmar-se.

Andou por alguns instantes, até ouvir a judia dizendo que precisariam fazer algo para estancar todo aquele sangue. Não se conteve e adentrou a porta da sala, sem ao menos bater.

- Me pediram para verificar como está a aluna ferida. – ele disse de supetão, sem esperar que as outras falassem algo. Olhava diretamente nos olhos de Mira e ela poderia senti-los queimando seu interior, invadindo-a, possuindo-a. E, internamente, ela admitia que não chegava a ser uma sensação de toda ruim.

Seu vestido e corpete pareciam empapados de sangue viscoso e Aldearan, embora soubesse que não estava doendo, percebeu a importância de se fechar aquele ferimento.

- Ela precisa ter o corte fechado, mas afora isso, não vejo outros problemas, não fizemos ainda análise mais profunda nem testamos o sangue, professor. – respondeu Miriam, abaixando a cabeça frente a ele. - Por algum motivo, nenhum feitiço está fechando isso.

- Se as técnicas normais de cura não funcionam, eu posso fazer um estanque que se costumava fazer nos soldados que caiam ao longo da batalha. – ele respondeu, firmemente. – Ela no entanto, precisará beber muito líquido e não poderá fazer nenhum exercício pesado.

- Professor, se o senhor está falando da técnica de enfaixe, torção e tala, eu posso aplicar na senhorita Barlow, já a fiz em vários soldados que me vieram em estado de semi-consciência com ferimentos feitos por cimitarras envenenadas. – Rebecca ousadamente tomou a fala.

- E como a senhora certamente deve ter percebido, a técnica é melhor aplicada por homens, em virtude da sua força. – ele respondeu, perspicaz.

Mira assistiu a toda discussão ficando lívida pois achavam uma solução para a perda de sangue, mas nem isso a impediu de pensar num comentário, que poderia ter provocado a ira do professor. “Como se um homem sozinho tivesse mais força do que as duas enfermeiras juntas.”.

Matthew conhecia o olhar de quem pensara algo que não poderia falar e anotou mentalmente para pressionar a garota sobre o que fora. Agora, entretanto, não poderia perder tempo, visto que ela empalidecia a olhos vistos.

- Miriam, panos quentes. Senhorita Skeat, segures as costas da aluna. Senhorita, se mover-te poderás perder para sempre o uso do braço. Eu preciso acertar o ponto de enfaixe. – ele ordenou.

O processo todo durou mais ou menos uma reza de terço. Ao final disso, o professor estava satisfeito consigo mesmo: tinha tido excelente oportunidade de estar perto da sua aluna favorita e ainda conseguira exercitar seus velhos conhecimentos de guerra.

Mira estava ótima e saiu da enfermaria, acompanhada por Matthew que cumprimentou o excelente trabalho de Miriam e Rebecca com um aceno de cabeça, e mais nada.


Por Matthew e Mira


Declarado, dito e feito por Equipe Accio Past
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Wednesday, April 25, 2007
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O grande evento de Hogwarts estava começando e todo o corpo docente e discente da escola estava em alvoroço. Teriam exposições, competições e o Grande Baile de Outono esperado por todos. Seriam dois dias de diversão, confraternização e, alguns diriam sorrindo, de bagunça.

Após o discurso de abertura feito pelos fundadores, os alunos se dispersaram. Alguns foram treinar para suas competições, outros foram somente sentar e aproveitar a folga das aulas. Aconteceriam exposições e oficinas também, alguns grupos de alunos olhavam entretidos o pergaminho com todos os eventos e seus horários. Algumas alunas se dirigiam para a tenda onde aconteceria a primeira competição, o Torneio de Culinária.

A professora de culinária estava andando entre as alunas, vendo se estava tudo em ordem para começarem, tinham tempo marcado para ficar tudo pronto. Ao sinal de Ariadne, todas as garotas começaram a misturar, bater e mexer. O cheiro que vinha dali já fazia vários curiosos entrarem se perguntando se iriam poder provar algo.

Mira estava entre as alunas que iriam participar, sempre gostara muito de cozinhar e experimentar novos sabores. Aquela competição era um ótimo lugar para aprender receitas novas, se as outras cozinheiras colaborassem, claro. Todos os seus ingredientes já estavam separados para que começasse a fazer um bolo-pudim. Para alguns poderia parecer algo comum, mas a lufana estava contando com o sabor e não com a aparência grandiosa que deveria ou não ter.

Aos poucos começaram aparecer tortas grandiosas, empadões e outros pratos que não se sabiam o nome, todos no meio da produção, mas que o cheiro e a aparência já eram apetitosos. A ruiva olhou para o lado e viu um aceno de mão discreto, Lavinia estava torcendo por sua amiga. Um sorriso apareceu no seu rosto e voltou para o que tinha que fazer, faltava pouco para o término.

Não muito longe da tenda onde estava acontecendo o concurso de culinária, estava sendo montado o local onde seriam exibidos os animais exóticos para a grande oficina. No local estavam somente às pessoas contratadas para arrumar e o professor responsável Normal Hukle, já que a professora de Animais Mágicos, Helga Hufflepuff estava junto com os outros diretores.

O movimento de homens carregando ou arrastando as jaulas era grande e a montagem estava sendo trabalhosa. Um dos homens que carregava uma jaula tropeçou e deixou cair um animal, que parecia um amasso de um cachorro azul, e se libertou de sua grade. Hukle, que viu tudo a distância não se preocupou tanto, achou que o homem já iria pegar o animal. Para seu azar, ele viu o bicho começar a se mover rapidamente, mais que o reflexo das mãos de uma pessoa. O professor de duelos não teve nem tempo de pegar sua varinha, o animal já se dirigia para o local de onde vinha o cheiro de comida.

Concentrada no que fazia, Mira não ouviu os gritos que vinham de fora do local onde estava. Somente foi desperta ao ver o tecido da tenda ser rasgado e um animal aparecer. Ela não teve muita opção, estava entre o animal e a saída, assim como muitas das garotas.

O animal se movia rapidamente por entre as mesas, fazendo com que os poucos professores presentes não conseguissem acertá-lo. Suas garras cortavam facilmente as cadeiras e objeto jogados e sua pele parecia ser resistente aos poucos feitiços que o acertavam.

- Mas que raios de animal é esse? - Hukle chegou no local e ficou surpreso ao acertar feitiços estuporantes e não ver resultado nenhum.

- É um stitch, muito raro e muito resistente. Normalmente dóceis, não sei o que há com esse. - Helga já estava no local tentando segurar o animal que fugira.

O bicho conseguiu finalmente chegar até onde queria, a comida. Uma das alunas tentou salvar seu prato das mãos do stitch e a reação do animal foi imediata, assim como de Mira que estava ao lado. Ela puxou a corvinal e acabou ficando entre a garota e o animal. A ruiva não teve muito tempo para se proteger, estava perto demais. Ela somente conseguiu foi colocar o braço na frente do rosto quando o bicho a atacou e a cortou.

Mira deu um berro de dor e se encolheu para debaixo de uma das mesas, tentando se afastar mais do animal que já a esquecera. Ela pegou um dos panos a sua volta e envolveu seu braço que sangrava enquanto Helga Hufflepuff conseguia dominar o stitch que comera alguns poucos pratos e descansou.

- Minha querida, estais bem? Venha comigo, vamos ver esse braço – Miriam, a judia professora de medicinas avançadas, ajudava Mira a se levantar.

Do lado de fora, Lavínia correu até sua amiga ao vê-la com um pano ensanguentado no braço. Mira a acalmou falando que estava bem, que era só um corte, mas a loira quis ir junto e ver como estava.

Ao chegarem na enfermaria da escola, Rebecca Skeat, a curandeira, foi até elas e olhou preocupadamente para o corte. Sem cerimônia, falou que a sonserina deveria sair para que pudessem cuidar de Mira sem interrupções. Miriam concordou e Lavínia se viu sem opção, a não ser aguardar.

- O que foi isso, Miriam? - Rebecca pegava unguentos no armário. - Alguma arma?

- Não. Foi um dos animais que serão expostos. Se soltou e acabou atacando o Torneio de Culinária, ela se feriu.

Miriam pegou sua varinha para fechar o ferimento e, para sua surpresa, não conseguiu. Ia tentar outro, mas foi interrompida pela aluna.

- Está queimando... Não sei o que fizeste, mas estou sentindo tudo arder. Não estava antes. - Mira segurava a vontade de puxar o braço.

A curandeira achou melhor dar uma poção para que a lufana não sentisse nada no braço, a sua experiência mostrava que aquilo não era algo tão simples de cuidar. Miriam pegou sua varinha e fez outro feitiço que fez o corte fechar, que durou poucos segundos. Para a surpresa das duas curandeiras, o machucado reabriu e continuou a sangrar.

- Miriam, vou pegar algo mais forte. Não sei o que houve, mas não podemos deixa-la assim. - Rebecca saiu.

- Srta, estás sentindo alguma coisa? Tonteira ou algo assim?

- Professora, se eu não estivesse vendo, não diria que tenho nada. Só doeu na hora que a senhora usou magia. - Mira tentava ficar calma, mas a visão de sua roupa ficando cada vez mais suja com o seu sangue não ajudava.

*continua...


Por Mira


Declarado, dito e feito por Equipe Accio Past
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Monday, April 23, 2007
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E com vós, o Torneio!



Helga Hufflepuff fechou a porta atrás de si mesma assim que entrou no Salão Principal do castelo de Hogwarts. Ela foi a última dos quatro fundadores a entrar no local, ocasião que causou todos os estudantes da escola de magia e bruxaria a se calarem. Não era sempre que os Quatro Grandes, como eram conhecidos, tinham refeições com seus pupilos, principalmente Salazar Slytherin, que costumava comer à companhia de seus dois amigos, Norman Hukle e Matthew de Aldearan. Porém rara mesma era a refeição em que os quatro juntos se reuniam com aqueles que estudavam em seu colégio.

- Boa noite, caros estudantes da nossa querida Hogwarts! – Começou Godric Gryffindor, quebrando o silêncio. – Como já sabeis, teremos um grande torneio com início no próximo dia. Vós estais registrados em vossas respectivas disputas e oficinas, e como juízes e organizadores, nós, fundadores, ficaríamos honrados caso vós nos permitisse a dizer algumas palavras sobre o espetáculo. – Ele disse, fazendo uma pausa. Rowena Ravenclaw parecia chateada e um tanto quanto brava. – Faça o favor, Salazar, de ter a palavra.

- Obrigado, Gryffindor. – Disse ele com asco e continuou fatídico e direto. – Sob minha responsabilidade está tanto o torneio de Esgrima, e a Oficina de Animais Exóticos com o auxílio de alguns professores do nosso corpo docente, esta última à pedido da senhorita Hufflepuff, devido a sua inabilidade de correr rápido o suficiente de um ponto do castelo à outro. – E esboçou um sorriso em direção a Helga.

- Grata por tanto sacrifício de tua parte, senhor Slytherin. Pois bem, sob meu controle está o torneio de Culinária, para as moças prendadas e somente isso. Porém estarei por perto durante todo o festival para ajudar meu companheiros que se empenharam com tanto esmero. – Ela disse sorrindo para seus estudantes e então parou ao olhar para Salazar.

- Rowena, por favor, nos daria a graça de tua voz? – Disse Gryffindor, quebrando o breve silêncio.

- Certamente. Eu espero que todos apreciem o torneio de Canto, a tenda de vendas de arte e objetos variados, com foco em trabalhos diretos do Oriente, e também o baile de Outono que fecha a cerimônia, preparado tanto por mim quanto pela senhorita Hufflepuff. – Helga levou a mão à testa e soltou um leve sorriso, como se houvesse achado suavemente engraçado o fato de ter esquecido de mencionar algo. – Pergaminhos com informações extras sobre quando ocorrerão e como serão julgados os torneios competitivos já foram pendurados sobre as paredes que dão para os pátios Norte e Oeste, como deveis ter visto. Qualquer informação adicional, por favor, nos procure. – Agora era Godric que tinha o semblante irritado. Ele não gostava de ser deixado para trás na liderança de Hogwarts, o que incluia distribuir comunicados, ordens e pedidos.

- Senhorita Ravenclaw, creio que tua memória falhou levemente durante teu discurso, ou talvez a ânsia de falar tenha dominado o tua cabeça por inteiro e não permitiu nenhum outro tipo de lembrança, porém ainda tenho que falar sobre as minhas próprias organizações. – Ele disse vagarosamente e então voltou vívido para os pupilos. – Quero ver todos, preferencialmente e majoritariamente os rapazes, nos torneios de Arquearia e Montaria! E tanto rapazes quanto garotas, para que então possam preparar para seus noivos, na oficina de arcos e flechas. E desejo também lembrar que prêmios serão dados pelos quatro tutores aos vencedores e àqueles que manterem o segundo lugar em cada competição. Creio que seja somente isso por agora, a não ser que algum dos meus três companheiros tenha algo a colocar. – E olhou para os lados, sem resposta. – Portanto, tenhais um agradável jantar e nos encontreis todos no salão Sul para o desjejum de abertura do torneio. Grato pela atenção, boa refeição!

E com isso dito, os Quatro Grandes se sentaram e começaram a comer, assim comos os estudantes de Hogwarts, nas quatro mesas apadrinhadas, cada uma, por um dos fundadores. Sem dúvidas, haviam desentendimentos entre os senhores daquele castelo, mas sabiam, como ninguém, organizar Hogwarts. E nenhum mal-entendido acabaria com o grande espetáculo que seria o torneio do dia seguinte.

Pelos Fundadores


Declarado, dito e feito por Equipe Accio Past
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