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Salazar Slytherin, Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff e Rowena Ravenclaw tiveram a belíssima idéia de criar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts em meados do século X. E nisso se baseia esse site, nas sete primeiras turmas dessa escola da Grã-Bretanha. Por favor, sinta-se à vontade para desfrutar das histórias de cada um dos alunos dos "Quatro Grandes". O site Accio Past é de nível PG-13, com conteúdo de leve violência, e outras insinuações. Se você é facilmente influenciado por este tipo de informação, por favor retire-se. acciopast@gmail.com
Nome:Senhor Charles Trocken, mas muitos o chamam apenas de Charlie Idade: Dezesseis anos Ano Escolar: Quinto Família: Grifinória Animal de Estimação: Norwick, um cavalo alado da raça etoniana. Varinha: Cedro, cerda de coração de Verde-Galês, 27 centímetros, flexível. Ótima para azarações ofensivas. Gostos: Duelos, cavalaria, magia, pesca. Desgostos: As paredes geladas do castelo, o pai. Descrição: Um garoto baixo, até mesmo para a época, quando a estatura média era menor que 1,50m. Olhos de cores diferentes e miopia em ambos. Seu corpo é atlético devido aos duelos e competições eqüinas. Personalidade tranquila e romântica, obviamente sexista. Se culpa por ter falhado em matar o pai. Histórico: Quando o menino nasceu, sua filha nobre o excluiu e desertou, o abandonando na floresta. Sua mãe o acompanhou, e o pai relutantemente também. Quando Charles era pequeno, viu o pai violentando sua mãe, e então o esfaqueou o tanto quanto pôde. Porém ele sobrevieu, e Charles e sua mãe se mudaram para outro feudo e recomeçaram suas vidas. Charles então foi convocado por Godric Gryffindor, dizendo ser um padre, à Hogwarts, suposto convento, onde aprendeu a ler e escrever. Não querendo abandonar a mãe, a trouxe consigo ao feudo dos Quatro Grandes.
Nome: Sir Jake de Malvoisin, o Vesgo Idade: Dezesseis anos Ano Escolar: Quinto Família: Grifinória Animal de Estimação: Línio, um cavalo alado da raça etoniana. Varinha: 18 centímetros, pêlo de unicórnio (que eu mesmo fui atrás!), visco. Brilhante, bonita, e faz umas coisinhas lindas quando eu balanço ela de um jeito certo. Gostos: Vinho quente de inverno, corpo quente de uma garota. Desgostos: Mormaço, tédio. Descrição: Baixinho, pálido, de olhos negros e cabelos castanho escuríssimo. É ligeiramente estrábico, o que lhe dá o apelido de Jake, o Vesgo entre seus amigos.. Jake é o típico irresponsável e inconseqüente que deveria estar numa cruzada louca em algum lugar distante. Em vez disso, está em Hogwarts estudando magia. Apesar de ser meio estrábico, consegue atirar com Arco e Flecha melhor do que muitos ali. É galanteador, e não se importaria em levar qualquer garota para um cantinho escuro. É corajoso (leia-se, LOUCO E ATIRADO), e tem um senso de justiça relativamente grande. Histórico: Jake de Malvoisin é o terceiro filho da família bruxa mais influente de York. Malvoisin é normando, e já que seu irmão mais velho herdará o feudo e seu outro irmão entrou para cavalaria, a ele restou a vida eclesiástica - a qual, apesar dele se esforçar para gostar, ele não leva o menor jeito.
Nome: Lady Hildegard Atwood Idade: Dezesseis anos Ano Escolar: Quinto Família: Grifinória Animal de Estimação: Possui um hipogrifo na casa de seu futuro sogro e tutor, mas trouxe para a escola uma pequeno corvo de olhos castanhos chamado Matt. Varinha: Carvalho, 20 cm, cujo cerne é uma mistura exótica de fio de cabelo de banshee com crina de unicórnio, herdada da falecida mãe. Excelente para feitiços de defesa e ataque. Gostos: Sentir o vento nos cabelos em uma noite enluarada. Trabalhos manuais em geral, em especial o bordar de tapeçarias. Tem verdadeiro apreço pelas artes, em especial livros, música e trovas cantadas por menestréis de talento. Em termos de feitiçaria, possui especial dedicação às artes dos feitiços e da transfiguração. Desgostos: Como uma boa dama da nobreza, Hildegard guarda seus desgostos para si própria, mas, por seu espírito altivo e independente, Hilde muitas vezes se sente indignada pela submissão a que ela e todas as mulheres da época são submetidas. Resigna-se com o fato por gratidão aos futuros sogros e tutores. Descrição: Morena, de longos cabelos cor da noite e olhos muito azuis, acostumou-se desde criança a guardar seus sentimentos para si como se espera de uma dama da alta nobreza. Mas por trás desse aparente recato e frieza, encontra-se uma jovem altiva e corajosa, que guarda um forte desejo de liberdade e paixão dentro de si. Contudo, coloca sua honra e seus deveres em primeiro lugar. Histórico: Filha de nobres bruxos, Hilde teve os pais assassinados misteriosamente quando tinha 8 anos de idade. Estando seu irmão mais velho, William, está nas Cruzadas Bruxas, em um cerco contra o grã-vizir Iznogud, a criação de Hilde passa a ser responsabilidade da família Blackwell, para cujo filho mais velho. Arcturus, ela foi prometida em casamento desde criança. Tendo sido, também Arcturus despachado para as Cruzadas, Hilde é enviada para Hogwarts, juntamente com seu cunhado, Altair, para completar a sua formação como feiticeira. ![]() ![]() Desde 22/12/2005
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Este blog, que é uma fanfiction coletiva, e seus personagens/lugares/fatos são baseados no fantástico universo criado por J.K.Rowling. Todos os citados são propriedades exclusivas de J.K.Rowling, Warner Bros, Bloomsbury, Scholastic, etc... Estes site não possui fins lucrativos. |Dolls2|Contador|Hoster| |
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____________________________________ Se por ti em pétalas me despedaço... Charles apanhou sobre a estante um pergaminho em branco, um tinteiro preto de ferro e sua pena. Sentou-se levemente à escrivaninha, arrumou a cadeira revestida de veludo vermelho, ajeitando-a a uma melhor posição e puxou a única vela do quarto para si. A sala de cores quentes e enérgicas agora estava escura, com alguns pontos de luz, onde a chama da vela quisesse porventura iluminar. Pegou a pena, molhou-a na tinta escura e com ela tocou o pergaminho... Se por ti, em pétalas me despedaço, Por ti, hei de me reerguer. Se outrora agi em descompasso, Agora tudo há de equivaler. Porém um risco cortou a folha quando Charlie ouviu um pequeno sussurro por trás da porta... Bobagem! Estava sozinho no quarto masculino de seu ano, na torre da Grifinória, e o salão comum da Família, abaixo alguns andares, não possuía acústica tão surpreendente para se fazer ouvir naquele ambiente. Amassou o tal pergaminho, o jogou em um balde ao seu lado e pegou outro sobre a estante. Grande idéia a da sra. Ariadne Nellian, afinal, possuíam dever o suficiente para ter um estoque de folhas de pergaminhos em seus devidos quartos. Sentou-se à escrivaninha novamente... Se por ti, em pétalas me despedaço, Por ti, hei de me reerguer. Se outrora agi em descompasso, Agora tudo há de equivaler. Tanto o bem malfeito, E o mal que é imperfeito, Ambos têm a mesma procedência, Ambos vêm de tu, minha extrema beleza. Charles pousou, então, a pena sobre a madeira fria. Tomou o pergaminho em mãos com brutalidade, em contraste com a delicadeza das letras, conseqüência dos apenas 4 anos que se passaram desde que aprendera a ler e escrever. Arranjando uma posição melhor em frente à vela, Charles leu e releu o seu texto e então finalizou com uma careta de desgosto, amassou o papel e o jogou no balde ao seu lado, para fazer companhia ao outro pergaminho amassado e rasgado. "É... Eu não levo jeito para essas coisas!", assoprou a vela, inundando a sala em breu total, deu de ombros e abriu a porta para descer ao salão comunal. "Como deseja fazer uma poesia de amor se não há ninguém em seu coração, Charlie Trocken? Ahn?". _ Ah, por favor, Gween... só um beijinho, vai! - implorou um rapaz de olhos ligeiramente vesgos, aos pés de uma grifinória. _ Ah, Jake... você não aprende mesmo! - disse a menina e virou as costas para ele. Jake soltou um longo e afetado suspiro, colocando as mãos no peito, o que ocasionou risos de todos que assistiam a cena. "Qual é o problema dela?", se perguntou ele, pensando que não era exatamente feio para ser rejeitado daquele jeito. Deu uma olhada em volta e viu Charlie chegando ao salão, com uma cara péssima. _ Me diz, que há com você, Charles Trocken? _ É só o tempo. - sorriu um sorriso falso. - Aparenta que vai chover, não ouviu nem sequer um ?a? do que a mestra Dina Ravenclaw disse sobre as nebulosas? Elas dizem tudo sobre a o futuro do tempo meu caro, Trocken, tudo. - Ele riu após imitar a professora de ar etéreo. - Mas vejo que a Gween não cedeu aos seus cretinos encantos, Vesgo. Não sabe que a dama não é qualquer uma que se agarra contigo pelos cantos? Aliás.. Não sei como tolera esse comportamento inadmissível de uma mulher. _ Perdoar é divino, meu caro.... Divino! - assegurou Jake com uma voz falsamente eclesiástica - Eu tenho que treinar pra ser padre, lembra? Charles deu uma risada alta, e olhou bem para Vesgo, que permanecia com a cara mais séria o possível. _ Nosso senhor Jesus não perdoou Maria Madalena? - continuou ele com a ladainha. _O quê? Vai sugerir que os que nunca pecaram joguem pedras agora também, Vesgo? - Charles ainda se divertia com a falsa vocação eclesiástica do amigo. _ Ei, eu sou tão previsível assim, Charlie? - reclamou Vesgo colocando a mão na testa, como se preocupado. Charles foi até a mesa onde alguns alunos irritados com seus deveres malfeitos haviam amassado suas folhas assim como o garoto com suas poesias, pegou algumas bolas de pergaminho e começou a atirar no amigo enquanto sentia o diafragma contrair e doer de tanto rir. _Pois eu nunca pequei! ? declarou ele. _ Nunca é, Charlie? Devo lembrar quando você conseguiu acertar a flecha de brinquedo na peruca do Reverendo Coston?! - relembrou rindo o rapaz, enquanto pegava bolinhas para revidar. _Ah... - O garoto míope coçou a cabeça. - Você sabe que o que eu realmente queria acertar era o alvo... Mas a minha mira... _ Éééééé, nós sabemos que sua mira é tão boa quanto a de uma toupeira, Charlie. - comentou Mary que se aproximava da dupla. - Eu ainda tenho a marca daquela flecha, LEMBRA? _Er... Acho que sim. Mas por sorte de vocês, esse ano só me inscrevi no torneio de cavalaria e de esgrima! - "E minha também." Acrescentou em pensamentos. _ Acho bom mesmo...eu me inscrevi em todos os torneios pra homens, e vou ganhar a maioria, com certeza. - falou o rapaz vesgo, estufando o peito. _ Mas tem aquela menina, a Rosette. - lembrou Mary - Ela atira extremamente bem, você viu. _ É verdade, mas ela não sabe como brincar com alvos móveis. Eu vou propor uma vara de salgueiro, a uma distância de 75 metros, como alvo. Quero vê-la acertar - vangloriou-se Jake. _Não falem grego, por favor. Apesar de que pelo meu conhecimento... Uma vara de salgueiro é um alvo imóvel. _ VENTO, meu caro Charles...VENTO! - falou o Vesgo balançando a cabeça. - Temos que levá-lo em consideração. E é por isso que todas as suas flechas só vão parar nos lugares mais inapropriados! _ E é por ISSO. Que você deveria prestar atenção nas aulas da Mestra Dina! Nebulosas, meu caro Jake, elas influenciam o futuro do tempo. Assim você já saberia ontem, como vai ser o vento amanhã! _ Eu não estou nem aí...eu sempre penso no vento antes de qualquer coisa. _Bah, estou nem aí para os ventos, eu vou me retirar, com licença... Ver se os floretes estão limpos e com as pontas okay. Amanhã vou treinar e não quero ver nada fora dos conformes. _ Vai lá...eu tenho que arranjar algumas pessoas pra irem buscar madeiras para flechas, comigo, o mais rápido possível... - suspirou Jake, pensando nessa tarefa. Charles subiu novamente para o dormitório observando Vesgo e Mary do lado de baixo. Mas vento, flechas, floretes e inclusive poemas de amor sumiram da sua cabeça... "Charlie, Charlie... Não minta e diga que você nunca pecou. Seu pai sabe muito bem o que fizeste." "Eu sei...eu sei.", pensou o rapaz e recostou-se num canto, admirando o quanto seu amigo poderia ser indiscreto. ||
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